quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Presente de Natal
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
E fez-se pálido o que era só invisível
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
O Cavaleiro das Trevas
Os atentados de 11 de setembro de 2001 e a consequente onda de histeria racista que devorou os Estados Unidos trouxe inspiração a Hollywood. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, por exemplo, inicia-se numa nação em crise moral, onde todos são suspeitos e seu vizinho pode tornar-se a qualquer momento seu inimigo (pena que o filme desanda depois do início inspirado). A Vila, de M. Night Shyamalan, é outro exemplo: pessoas isoladas numa cidade para se protegerem de seres estranhos e destruidores (e estrangeiros) que ameaçam devorar criancinhas (exatamente a mesma coisa que faziam os russos na década de 1950 revisitada pelo professor Jones).
O Cavaleiro das Trevas traz um Coringa terrorista colocando Gotham City sob estado de pânico. Seus objetivos não são claros. Ele ataca, sem distinção, máfia e polícia, bem como cidadãos comuns. No início vemos Gotham segura e protegida, criminosos com medo, mas o avanço da narrativa transforma ordem em caos. Os cavaleiros da cidade negra se corrompem, vilões e heróis se confundem, e o que está em jogo é algo muito maior do que tudo isso, maior que a cidade e que as personagens que a compõem: é a alma de um povo. O que vale, afinal, quando os seus já tombaram e ideais tornam-se confusos? Até que ponto fé e liberdade conseguem se misturar? As pessoas valem mais que os símbolos que as resguardam? Ou elas são tais símbolos?
O filme é o segundo da série (trilogia?) do morcegão dirigida por Christopher Nolan. Batman Begins era aquecimento. É aqui que começa a guerra de Bruce Wayne. E a primeira baixa, em qualquer guerra, é a verdade. Onde reside o heroísmo quando morre a verdade?
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Frio
_...
_Seus dentes parecem bater forte...
_...
_Vamos, saia do lugar...
_...
_Por que o vermelho nos olhos?
_...
_E a fragilidade no olhar?
_...
_Para que essas benditas reticências?
_... Frio!
_Hmm... Pode ser medo.
_Há alguma diferença?
_Sim. O medo é frio, mas o frio não é medo.
_...
_E agora?
_... Fiquei preocupado...
_Com o quê?
_Com o frio. E se ele for medo?
_Ora, muito simples. Olhe para o céu. Se estiver fazendo sol, só pode ser medo.
_Não vejo o Sol.
_Eu vejo.
_Droga! Então é medo mesmo!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A janela do ônibus
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Zeebo
Obviamente, não consigo segurar a emoção.
A responsável pelas minhas lágrimas de alegria é a Tec Toy (que, a propósito, foi quem me iniciou no mundo da diversão eletrônica), companhia verde-e-amarela já há 21 anos no mercado (trazendo, entre outras coisas, produtos da japonesa Sega pra cá).
As parceiras são nomes de peso: Capcom, EA, a própria Sega, Glu, Namco, entre outras. A Tec Toy também está fazendo jogos para a máquina, que não utiliza mídia física. Os games serão adquiridos via download.
Se o Zeebo for um sucesso, vai finalmente colocar o Brasil entre os países onde a comercialização de consoles é uma possibilidade lucrativa (lembrando que a Sony também está vindo com seu Playstation 2) e, ainda mais, vai criar um ambiente que favorece a produção de games por aqui.
Éééé do Brasil-sil-sil!
domingo, 9 de novembro de 2008
Pão com Geléia
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Estréia amanhã o novo filme de James Bond
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Execution
O jogo é gratuito e está disponível em
sábado, 18 de outubro de 2008
Trevas
Uma gota
Que cai
E parte o mundo em dois.
Uma lâmina
Sem fio
Que corta e faz sangrar.
E o sangue derramado
Sobre o mundo duplicado
Espelha dor, confusão,
Calor!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Você, o Príncipe da Pérsia
O nome era Prince of Persia.
Criado por Jordan Mechner utilizando a técnica de animação chamada rotoscopia, que toma como referência a filmagem de um modelo vivo, o game vendeu como água no deserto e foi convertido para inúmeras outras máquinas ao longo dos anos, como o Super NES e o queridinho dos brasileiros Master System.
Agora, em 2008, Mechner, através da editora First Second, lança uma história em quadrinhos baseada na sua antiga personagem:
Baseada na sua personagem?
Não exatamente. De acordo com as palavras do próprio Mechner, disponíveis em http://www.princeofpersiathegraphicnovel.com/, o Príncipe não é bem uma personagem dele. Ele até confessa que se enfureceu quando as adaptações de sua obra-prima começaram a pipocar, cada uma com novos elementos diferentes, nem sempre condizentes com a visão de Mechner. Mas a raiva passou quando ele lembrou que se não existissem As Mil e Uma Noites, não existiria o Prince of Persia.
domingo, 12 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Timor Leste
_Pai...?
_Sim, meu filho?
_Eu preciso da mamãe... Onde ela está?
_Já disse para você, meu filho: mamãe foi para um lugar melhor, cheio de coisas para comer.
_E por isso ela não volta mais?
_Sim, filho. Ela não vai voltar. Não vai voltar porque... Bem, porque ela está nos esperando lá.
_Nós vamos para lá?
_Vamos, meu filho. Se Deus quiser.
_Deus...? Deus existe, pai?
_É claro que sim, meu filho.
_Então por que Ele não acaba com a dor que eu sinto na barriga?
_Ele vai acabar com a dor, filho. Logo, logo. Não se preocupe.
_...Pai?
_Sim, meu filho?
_Esta noite eu sonhei que estava comendo com a mamãe. Ela havia trazido muita comida para repartirmos... Como nascem os sonhos?
_Os sonhos, meu filho, são visões de seus maiores desejos.
_Você tem um sonho, pai?
_Eu tinha um, meu filho... Mas com sua mãe longe de nós e você assim, com dores na barriga... O meu sonho agora é outro. É o sonho de uma nação... Que nos tornemos um povo que não passe fome... Filho? Você está bem? Filho? Filho?
_Pai, você... Você... Estava... Certo... Eu não tenho... Mais dor... A mamãe, pai... A mamãe... Está me... Me dando a mão... Pai... Pai, tchau, pai... Pai...
_Tchau, filho. O papai já está indo. Nós ficaremos todos juntos novamente. Nós... Nós... Todos juntos novamente... A... Adeus, filho... Mais uma vez, meu sonho foi partido... E o crucifixo que me guia caiu na escuridão... Povo desta terra... Povo desta terra, a você eu diria: não ames, pois o amor aqui é um sentimento desperdiçado.
Rhapsody - A Musical Adventure
Você, leitor, provavelmente já assistiu um filme ou uma peça de teatro musical. Mas e quanto a videogames? Já jogou um game musical?
Rhapsody - A Musical Adventure é isso: um videogame musical. Diferente? Sem dúvida. Inovador? Indiscutivelmente. De alto valor artístico? Inegável.
Lançado no ano de 2000 em língua inglesa pela editora Atlus e produzido no Japão pela produtora Nippon Ichi (mais conhecida por seus jogos estratégicos, como La Pucelle e Disgaea) para a plataforma Playstation, o videogame é um RPG eletrônico onde a protagonista é uma garota disposta a enfrentar qualquer adversidade para viver feliz ao lado de seu príncipe.
No melhor estilo Disney, a narrativa é, em muitos momentos, musicada. Contada através de músicas. E não são músicas ruins. Não só as melodias e a instrumentação são belíssimas, as vozes também são dignas de nota. Somadas a um visual carismático e a uma história simpática, as músicas tornam-se ainda mais deliciosas.
O jogo teve uma reedição para o portátil DS. Embora o original seja sempre o original, reedições são uma ótima opção para quem perdeu a oportunidade de conhecer a obra em sua tiragem inicial. E Rhapsody é uma obra que merece ser saboreada.
Clássico.