Muitas e muitas eras se passaram enquanto Ballos esperava por alguém que pudesse enfrentar seu poder mágico, descontrolado e mortal... Mais precisamente, foram um pouco mais de quinze anos. Este é o tempo que levei para retornar a este clássico inigualável e, desta vez, vivenciar o melhor final do game, impedindo que a ilha flutuante despenque e completando minha missão: destruir a Coroa Demoníaca e sua fonte de poder, o mago ensandecido Ballos.
Devo este
triunfo a meu filho, que me fez enfrentar não só Cave Story, mas muitos
outros marcos bidimensionais do universo indie: Knytt, Knytt Stories,
Within a Deep Forest, L'Abbaye des Morts e Ikachan. Graças a ele, deixei
a preguiça de lado, enfrentei o medo de não estar à altura do Mateus de
quinze anos atrás, e mandei ver. Mãos formigando ao fim da última
batalha, a incredulidade e o sorriso no rosto por ter terminado a
dificílima última fase em apenas três tentativas, e lá vem o final,
Curly e mimigas vivos, os meus erros de outrora corrigidos, e a certeza
de que sou um gamer ainda mais habilidoso agora do que quando iniciei
este blog. Obrigado, Eduardo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário